Dois dos quatro candidatos da polícia militar que passaram mal na segunda-feira (16) durante um Teste de Habilidade Específica (THE), no quartel do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, morreram.
Na tentativa de buscar uma resposta imediata em relação aos fatos ocorridos desde a última segunda-feira, a Aspra convoca toda a tropa e seus familiares, trajando camisa preta, para um ato público que deixará a praça municipal, em frente a Câmara Municipal do Salvador, amanhã, às 14 horas, com destino ao Ministério Público Estadual, onde entregarão um documento solicitando ações imediatas.
"Não vamos tolerar este tipo de tratamento. Estes crimes não podem ficar impunes!", reclamou o coordenador-geral da Aspra, o soldado Prisco.
ENTENDA O CASO - O curso realizado avaliou a aptidão de 67 policiais militares candidatos a participarem do Curso de Operações Policiais Especais (COPES). Durante uma das provas, na corrida de 10km, quatro candidatos, que pertencem a 81° CIPE (Companhia Independente de policiamento Especializado do Cerrado), apresentaram sintomas de náusea.
Os PMs foram atendidos pela coordenação e pelas equipes médicas de plantão e encaminhados para o Hospital Menandro de Farias. Dos quatro candidatos, apenas um PM conseguiu concluir a prova dois morreram.
ASCOM/ASPRA
O povo baiano anseia por uma polícia moderna e humana. Não podemos mais aceitar que esses cursos de formação treinem policiais à base de humilhações. Eles estão treinando policiais ou criando monstros? Temos que cobrar do governo, mudanças. Pois, esses mesmos policiais (ou monstros) estarão nas ruas fazendo a nossa segurança.
ResponderExcluirA algum tempo atrás, a diretora do curso de dança da UFBA, Dulce Aquino, fez a seguinte declaração a respeito dos pms baianos: Eles são tratados como animais, agem como animais e são capazes de matar como qualquer bandido. Estaria ela certa? Estariam os senhores da PMBA criando monstros, através de seus cursos de especialização? É hora de pensarmos em mudar a doutrina de terror que é imposta aos nossos policiais. Queremos uma polícia mais moderna e acima de tudo, humana
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