Integrando as fileiras da Polícia Militar a 11 anos, a Sargento Cinira Ticiana Ferreira de Assis é a primeira policial militar feminina a fazer parte da tripulação do Grupamento Aéreo da PMBA.
A graduada participou e foi aprovada em processo seletivo interno, quando foram avaliadas as competências intelectual, físico, medico e psicológica. Só então foi considerada apta à formação aeropolicial pelo GRAER e, posteriormente, certificada pela Agencia Nacional de Aviação civil - ANAC.
1. Quem é a Sargento Ticiana e a quanto tempo está na Corporação?
Completo 11 anos de caserna no dia 10 de março de 2014, sou solteira e não tenho filhos. Além de policial, sou estudante e concilio tranquilamente a minha vida de estudante com a profissional.
2. E os familiares, como veem a sua condição de policial e agora tripulante?
A família no início ficou um pouco preocupada por conta da função multimissão de tripulante, mas agora já se acostumou e torce pelo meu sucesso.
3. Quais foram as etapas que passou até ser habilitada para tal função e o que a motivou?
As etapas foram: exame intelectual, exames médicos, exame físico, teste de habilidade específica e psicológico. O que me motivou foi o fato do edital do curso exigir a graduação de enfermagem fazendo com que uma amiga me inscrevesse, me estimulando a participar e encarar o desafio
4. Já pertencia a unidade antes de ser habilitada? Se não, como foi a recepção no GRAER?
Não. Pertencia ao Departamento de Pessoal/SEVAP. Eu e os demais fomos bem recebidos e imediatamente apresentados ao curso de tripulante operacional em São Paulo, e só após o curso é que realmente conhecemos o Grupamento Aéreo da PMBA.
5. Qual a avaliação do processo para ingresso e quanto tempo durou?
Os exames: intelectual, médico, físico, teste de habilidade específica e psicológico foram bastante rigorosos. Todo o processo durou cerca de 8 a 9 meses, até ser apresentada ao curso.
6. Fale sobre as perspectivas na nova função?
A função de tripulante é muito nobre, e expectativas são as melhores possíveis: poder salvar vidas, aliadas os conhecimentos de enfermagem, e assim, aprender coletivamente um pouco mais a cada dia.
7. Quais as suas atribuições como tripulante?
Funções práticas de resgate e transporte aeromédico, salvamento aquático, salvamento em locais de difícil acesso, combate a incêndios, assalto a banco (normalmente no interior do Estado), situações de cunho policial, funções administrativas e operador da Central de Operações - CENOP.
8. Como se sente sendo a primeira mulher a assumir tal função na PMBA?
Está sendo um grande desafio, por ser um ambiente completamente masculino, até então. A aviação tende a adaptar-se ao novo contexto, porque as mulheres estão ganhando mais espaço na sociedade e no Graer não é diferente.
Tendo em vista que estive na atividade meio durante muito tempo e estou sendo capaz de exercer a função, isso prova que todas podem. Espero estar representando bem o público feminino.
9. Onde, quando e como foi o treinamento para dar início às atividades?
O treinamento foi realizado em Praia Grande, litoral de São Paulo, durante 45 dias, de agosto a outubro de 2013. No retorno participamos de uma ambientação no GRAER durante 02 semanas e foi possível notar as semelhanças e diferenças do curso e aprender a atuar nas multimissões da nossa PM.
10. Acredita que sua conquista influenciará outras mulheres na Corporação?
Sim! A primeira sempre será “cobaia” das mudanças, mas abre portas para outras policiais, que começam a ver que é possível desempenhar tal função.
11. O que seus pares e a comunidade podem esperar da Sargento Ticiana na nova atividade?
Bastante empenho para alcançar o patamar desejado e obter resultados positivos, sempre com atenção voltada à segurança operacional (segurança de voo).
Completo 11 anos de caserna no dia 10 de março de 2014, sou solteira e não tenho filhos. Além de policial, sou estudante e concilio tranquilamente a minha vida de estudante com a profissional.
2. E os familiares, como veem a sua condição de policial e agora tripulante?
A família no início ficou um pouco preocupada por conta da função multimissão de tripulante, mas agora já se acostumou e torce pelo meu sucesso.
3. Quais foram as etapas que passou até ser habilitada para tal função e o que a motivou?
As etapas foram: exame intelectual, exames médicos, exame físico, teste de habilidade específica e psicológico. O que me motivou foi o fato do edital do curso exigir a graduação de enfermagem fazendo com que uma amiga me inscrevesse, me estimulando a participar e encarar o desafio
4. Já pertencia a unidade antes de ser habilitada? Se não, como foi a recepção no GRAER?
Não. Pertencia ao Departamento de Pessoal/SEVAP. Eu e os demais fomos bem recebidos e imediatamente apresentados ao curso de tripulante operacional em São Paulo, e só após o curso é que realmente conhecemos o Grupamento Aéreo da PMBA.
5. Qual a avaliação do processo para ingresso e quanto tempo durou?
Os exames: intelectual, médico, físico, teste de habilidade específica e psicológico foram bastante rigorosos. Todo o processo durou cerca de 8 a 9 meses, até ser apresentada ao curso.
6. Fale sobre as perspectivas na nova função?
A função de tripulante é muito nobre, e expectativas são as melhores possíveis: poder salvar vidas, aliadas os conhecimentos de enfermagem, e assim, aprender coletivamente um pouco mais a cada dia.
7. Quais as suas atribuições como tripulante?
Funções práticas de resgate e transporte aeromédico, salvamento aquático, salvamento em locais de difícil acesso, combate a incêndios, assalto a banco (normalmente no interior do Estado), situações de cunho policial, funções administrativas e operador da Central de Operações - CENOP.
8. Como se sente sendo a primeira mulher a assumir tal função na PMBA?
Está sendo um grande desafio, por ser um ambiente completamente masculino, até então. A aviação tende a adaptar-se ao novo contexto, porque as mulheres estão ganhando mais espaço na sociedade e no Graer não é diferente.
Tendo em vista que estive na atividade meio durante muito tempo e estou sendo capaz de exercer a função, isso prova que todas podem. Espero estar representando bem o público feminino.
9. Onde, quando e como foi o treinamento para dar início às atividades?
O treinamento foi realizado em Praia Grande, litoral de São Paulo, durante 45 dias, de agosto a outubro de 2013. No retorno participamos de uma ambientação no GRAER durante 02 semanas e foi possível notar as semelhanças e diferenças do curso e aprender a atuar nas multimissões da nossa PM.
10. Acredita que sua conquista influenciará outras mulheres na Corporação?
Sim! A primeira sempre será “cobaia” das mudanças, mas abre portas para outras policiais, que começam a ver que é possível desempenhar tal função.
11. O que seus pares e a comunidade podem esperar da Sargento Ticiana na nova atividade?
Bastante empenho para alcançar o patamar desejado e obter resultados positivos, sempre com atenção voltada à segurança operacional (segurança de voo).
Jaguaraci Barbosa
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