Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite desta segunda-feira (17), o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Alfredo Castro, afirmou que “qualquer movimento que aconteça para desestabilizar o trabalho da Polícia Militar da Bahia por parte de associações e instituições será desnecessário”. Essa resposta foi apresentada pelo coronel ao ser perguntado sobre uma provável paralisação dos policiais militares que está sendo cogitada a acontecer nos próximos dias. Mas, enfatizou que boato infundado é um contrassenso e sempre existirá um diálogo antes de qualquer atitude das lideranças.
O coronel Castro comemorou, ainda, os números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia sobre a redução da violência em todo estado e a valorização dos militares pelo governo, apresentando como exemplo o acréscimo do benefício aos policiais do Programa Pacto pela Vida, que passou de 6% para 7,8%.
Castro ainda acredita que os policiais baianos vivem um momento ímpar e possuem vantagens, como uma maior abertura com o Governo do Estado da Bahia. “Estamos num período que pode ser considerado como um momento de colhimento de informações e opiniões”. O coronel confirmou que participará, na próxima sexta-feira (21), da Assembleia Conjunta com os oficiais deliberada com as demais associações de classe para decidirem se aceitarão ou não as propostas apresentadas pelo governo.
O encontro acontecerá no Wet'n Wild, na Avenida Paralela, e reunirá a Força Invicta, a Ação e Progresso, a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Associação Beneficente dos Sargentos e SubTenentes, Associação Dois de Julho e Associação dos Oficiais Auxiliares.
Segundo o coronel Castro, não há campo nem estrutura para uma paralisação e ressalta que existem policiais que não tem compromisso, interno e externo, e que buscam aterrorizar a população. “Esperamos 16 anos para que diálogos com o governo pudesse acontecer. Todas as propostas solicitadas foram entregues ao governo e este busca as melhores formas em atender as demandas”.
Ainda durante a entrevista, o comandante-geral concluiu que boato infundado é um contrassenso e sempre existirá um diálogo antes de qualquer atitude das lideranças.
Bocão News
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