Comandante Geral fala sobre momento vivido pela tropa às vesperas da Assembleia do dia 21

Na condição de Comandante Geral da Polícia Militar da Bahia não posso me furtar de assumir as ações e intenções que temos para a Corporação. Não posso aceitar que terceiros mal intencionados, interessados em proclamar o caos a todo custo, plantem à vontade boatos e inverdades para gerar sentimentos negativos em quem apenas lê ou ouve e não tem o cuidado de checar ou mesmo pensar um pouco sobre a informação que recebeu.

Convido minha tropa à reflexão: na história da Polícia Militar da Bahia já vivemos momento como o atual? Eu, com mais de três décadas de serviço, nunca vivi ou ouvi falar de abertura de diálogo como agora nós temos concretamente. Nunca associações e representantes da Polícia Militar puderam expor tecnicamente, em discussão conjunta com o Alto Escalão do Governo, nossos anseios e dificuldades. Mas vejam: é justamente neste momento que vemos algumas vozes proclamarem a radicalização, a quebra dos acordos, a agitação pela agitação.

Outra reflexão: será que isso mostra um desespero por ver que finalmente estamos iniciando um processo de mudança histórica na PMBA e a bandeira do “nada está bom” não pode mais ser levantada? Estão chegando ao absurdo de dizer que estamos marcando paradas de agradecimento para boicotar a tropa. Agradecer agora é pecado? Irracionalmente, afirmaram que estenderíamos uma passagem de comando num Batalhão de 09h da manhã até 16h da tarde. Nem quando o Brasil vivia um regime de exceção se admitiria isso!

Os mais antigos dizem que “o costume do cachimbo deixa a boca torta”. Percebo que esse ditado se encaixa bem em quem não consegue admitir que tenhamos avanços, que o cenário da nossa Instituição está iniciando uma caminhada para o futuro, tendo todos os setores, repito, todos os setores como colaboradores. Quem não entende isso está jogando contra o próprio time. Pensem nisso!

Juntos somos FORTES. Unidos somos a PMBA FORTE

Coronel Alfredo Castro - CMD Geral