Infelizmente as praças continuam sendo vistos como uma subcategoria dentro da Corporação. Todavia, os tempos mudaram e as praça - não obstantes as dificuldades financeiras e funcionais - gozam de qualificação profissional de nível superior nas mais diversas áreas e, mesmo que inconscientemente, as coloca à disposição da instituição, visto que o seu conhecimento aflora no dia-a-dia da atividade policial militar.
Dizer para o graduado você é “a base da instituição”, “o elo entre o cliente e a Polícia Militar”, são elogios que necessitam se coadunarem com a prática. Está mais do que na hora de favorecermos estes homens e mulheres da Polícia Militar, o que pode começar com o fechamento da porta de entrada do civil ao oficialato, algo que não onera os cofres públicos do Estado e não exige mudanças de lei. Para tanto, bastaria colocar como pré-requisito ao ingresso na Academia de Polícia Militar o candidato fazer parte da Corporação.
Suponhamos que isto, não pudesse ser feito de imediato sem mudança no Estatuto ou na lei, há outras formas legais de fazê-lo pelo mérito: Exigindo como prova de título compor as fileiras da Polícia Militar. Sabe por que não se faz isso? É simples, os oficiais estão tão acostumados a desvalorizar a praça, que sente repulsa só em imaginar que a praça possa entrar na “casa grande”. Mas, algo tem que mudar e as praças não podem parar de perseguir seus objetivos, pois, mais belo que dizer “I have a dream”, é lutar para que se torne fato.
Jaguaraci Barbosa
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