O inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre a operação policial da Rondesp, que deixou 12 pessoas mortas e seis feridas no dia 6 de fevereiro, na comunidade de Vila Moisés, no bairro do Cabula, concluiu que houve confronto com os suspeitos e os policiais militares agiram em legítima defesa.
O resultado foi apresentado na tarde desta sexta-feira (3), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). De acordo com o inquérito, os laudos cadavéricos não mostraram indícios de execução, como lesões típicas de tiros à curta distância.
A perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) constatou também que os policias utilizaram 16% da munição que dispunham, realizando 143 disparos das 870 munições disponíveis. Segundo a perícia do DPT, 57 tiros realizados são provenientes das armas apreendidas com os suspeitos.
De acordo com o inquérito do DHPP, outro fato que reforça essa conclusão foi o socorro prestado aos feridos, levados para o Hospital Roberto Santos pelos próprios militares.
A reconstituição da ação, realizada pelo DPT no dia 29 de maio, também reforça a conclusão de que as 12 mortes foram resultado de um confronto. A informação vai de encontro à investigação independente do Ministério Público Estadual (MPE), que denunciou nove PMs pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio.
Correio da Bahia
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