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sábado, 15 de março de 2014

A omissão do Estado tem destruído os sonhos daqueles que o defende

Uma nova onda de ataques a policiais e unidades militares no Rio de Janeiro vem afrontando o Estado e destruindo sonhos de cidadãos em pleno gozo de seus direitos sociais, entre estes os policiais. Nos últimos dois meses quatro PMs foram mortos por traficantes em áreas ditas “pacificadas”.


A mais recente vítima foi o Aspirante Leidson Acácio Alves, Subcomandante da UPP da vila Cruzeiro, morto em uma emboscada com um tiro na cabeça. O policiais são lançados nestas unidades sem o apoio material e humano necessário e sob recomendações de evitar o confronto para não manchar a imagem mítica de “Cidade Maravilhosa do Rio”. 

Os homens e mulheres, pais e mais de família, os policiais têm pago um preço alto por tal omissão do Estado: a vida. Os marginais conhecem o sistema, a fragilidade das leis, os pontos sensíveis do Estado, estão se valendo disso para continuarem corroendo a sociedade, viciando e cooptando crianças, jovens e adultos, para o mundo das drogas e do crime.

Último braço do Estado – anomalamente- usado como primeiro, a polícia vem sendo esculachada no desempenho de suas atividades, a exemplo do que aconteceu com uma dupla de policiais na Rocinha, retratado no vídeo acima. Eles foram xingados, agredidos, desrespeitados, humilhados, por soldados do crime que ainda depredaram uma viatura. Estocomizada, a população local habitualmente defendem, apoiam e até atuam em protestos e manifestações públicas, a mando das facções.

E o Estado? Inerte! Enquanto essas práticas se alastram pelo país e fazendo do cidadão prisioneiro de ideologias, conceitos e interpretações erroneamente equivocadas das leis, quanto ao que é defender minorias, que nada tem a ver com prejudicar a maioria. Contudo, isso vem acontecendo e sendo defendido, pricipalmente por quem ainda não foi vítima direta da marginalidade.

Jaguaraci Barbosa

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