MÍDIAS SOCIAIS: Nova ameaça ao projeto imperialista do PT

Ainda resta dúvidas em alguém de que o ptismo é uma ditadura? Na década passada, o pt temia a influência da imprensa, então resolveu limitar sua atuação com a instituição dos Conselhos de comunicação, sob a alegação de inclusão do público na produção de informações, achavam que assim diminuiriam o poder da imprensa, já que o povo seria mais facilmente controlado, não conseguindo, passou a comprar a imprensa.

Repentinamente o Estado ptista viu o povo, as entidades de classe, as associações, sindicatos, funcionários públicos, entre outras categorias, a exemplo do movimento Passe Livre e de policiais militares, rapidamente se alastraram pelo Brasil. O resultado foi a obrigação de recuo do Estado em algumas decisões de autocráticas, para favorecer à democracia, a res-pública. Isto os fez perceber que a profecia mentirosa de democratizar o acesso à informação com os Conselhos de Comunicação, tornou-se real e desastrosa para as suas pretensões, mas por quê? de onde veio o inimigo? como nos atingiu?

O contragolpe, surgiu com toda força das mídias sociais, a “sonhada” participação do público aconteceu, mas ao contrário do esperado, ele demonstra vontade própria: se une, planeja, deflagra movimentos e protestos, pauta a imprensa- quase imanipulável – desmascara esta e o governo, que vê crescido o adversário que nunca desejou, mas profetizou. “O inimigo agora é outro” (Tropa de Elite), não dá para subornar todos os faceanos e whatsappianos. Então, vamos Criar o Marco Civil. Isso, ou aquilo (os conselhos) é, nada mais nada menos, que a boa e velha ditadura, agora fomentada por quem se dizia vítima dela, o ptismo.

Sinal de novos tempos, a sociedade no poder, interferindo, ditando regras, exigindo o que quer. O toque final, acereja do bolo, é a mudança das leis, a quebra de suas conveniencias elitistas e o tamponamento das inúmeras brechas, utilizadas pelo governo para deixar impunes figuras nocivas à sociedade, como os mensaleiros, recentemente absorvidos em uma decisão do judiciário, por uma manobra do executivo.

Jaguaraci Barbosa