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terça-feira, 12 de abril de 2016

CIPE-CACAUEIRA: História e missão




Leonardo Lemos 


post-cipe-cacaueira

Cipe Cacaueira: uma trajetória

Uma das Unidades Operacionais Especializadas da Policia Militar da Bahia que mais tem se destacado no combate e repressão ao crime, aCIPE CACAUEIRA, tem sua sede na cidade de Ilhéus e sua criação é datada de 29 de dezembro de 2005, através da Lei nº. 9.848, ainda com o nome CAERC. Entretanto, para entender como surgiu a CAERC, é necessário voltarmos no tempo.
No dia 18 de abril de 2001, surge a CPAC – Companhia de Policiamento em Área de Caatinga -, a fim de combater facções criminosas que migravam para a Bahia para realizar tráfico de drogas e crimes contra instituições financeiras, sobretudo na região norte do Estado, entre as cidades de Abaré, Chorrochó, Macururé e Rodelas. O então Comandante Geral, Coronel PM Jorge Luiz de Souza Santos, anunciou o projeto de criação da CPAC, que seria sediada no Distrito de Barra do Tarrachil, que faz divisa com a região conhecida como “Polígono da maconha”. O surgimento dessa unidade especializada contribuiu sobremaneira para redução dos índices de criminalidade na região e demonstrou ser imprescindível ter uma tropa de ações especiais bem treinada e equipada para manutenção da ordem pública. A partir daí, algumas outras UOE (Unidade Operacional Especializada) foram criadas em todo Estado da Bahia.
post sobre a cipe cacaueira
Neste contexto de criação de Companhias de Policiamento Especializado, surge o Comando de Policiamento Especializado (CPE) criado em 09 de julho de 2003, através da lei estadual nº. 8.636, tendo sua estrutura organizacional e orgânica modificada por meio da lei nº 9.848/05, atuando como órgão estratégico, coordenador e direcionador das ações PM realizadas pelas Unidades Operacionais Especializadas, pertencentes ao seu orgânico, de maneira harmônica e objetiva, com vistas a apoiar as demais Unidades da PMBA em todo o território baiano. Atualmente, o CPE é comandado pelo Coronel PM Lázaro e está sediado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na cidade de Salvador.

Cipe Cacaueira: missão

Como citado anteriormente, em 2005 surge a Companhia de Ações Especiais da Região Cacaueira (CAERC), com a missão de ser uma tropa de reação aos diversos tipos de crime, sobretudo para situações de alto risco, que necessite intervenção policial altamente técnica e disponha do emprego de armamento e equipamento avançados e, principalmente, policiais de perfil diferenciado, comprometidos com a missão de servir à população baiana mesmo com o risco da própria vida, munidos de exímio condicionamento físico e psicológico. Em 06 de janeiro de 2009, foi promulgada a lei nº 11.356 que padronizou as nomenclaturas das UOE e então a “CAERC” passou a CIPE Cacaueira (Companhia Independente de Policiamento Especializado – Cacaueira). Atualmente a CIPE Cacaueira está sob o comando do Major PM Sandro Crispim Ferreira Lopes, tendo como Sub Comandante o Capitão PM Nardo Casteano Bonfim Alves.
A unidade sediada em Ilhéus, desde a sua formação, ofereceu, também, reforço ao policiamento de 50 municípios da região e uma população total de estimada em 1.311.279 habitantes, todos em ambiente de Mata Atlântica, com destaque para os municípios de Itabuna, Valença, Ubaitaba, Ituberá, Camamu, Itacaré, Una, Canavieiras e Maraú, que em razão de suas belezas naturais e excelente estrutura de hospedagem, vem a cada ano atraindo mais turistas, sejam eles nacionais ou internacionais.

Resultados

Nesse contexto, a CIPE Cacaueira tem se mostrado uma força tática pronta para atender as exigências da sociedade baiana, sempre baseada na técnica e legalidade, estando preparada para enfrentar os desafios de se combater a criminalidade e restaurar a sensação de segurança das comunidades afetadas. A CIPE Cacaueira vem atingindo suas metas e trabalhando no aprimoramento físico, técnico e tático de sua tropa, para melhor qualificar os serviços prestados, com vistas a manter o seu padrão de excelência no atendimento a sociedade. As instalações veem sofrendo reformas e melhorias, com vistas a melhorar o ambiente corporativo, impactando também na qualificação profissional e a aplicação dos recursos humanos e materiais, de forma racional, eficaz e eficiente, quando empregado em missões de apoio a outras Unidades ou próprias da atividade especializada.
cipe cacaueira em forma
Como resultado dos esforços desenvolvidos, no último ano de 2015 a produtividade da CIPE Cacaueira foi comprovada através de números relevantes. A “CAERC” realizou 207 prisões em flagrante, apreendeu 102 armas de fogo, realizou 27 revistas em unidades prisionais, 52 escoltas de detentos e 4 reintegrações de posse. Também em 2015 a CIPE Cacaueira apreendeu a extraordinária quantidade de 1.861 quilos de substâncias entorpecentes. São quase duas toneladas de drogas apreendidas em um ano. Apenas de pasta base da cocaína foram apreendidos aproximadamente 100 quilos, o que equivale a 600.000 reais em dinheiro.
post da cipe cacaueira
Diante dos pontos expostos, fica evidente a preocupação da CIPE Cacaueira em alcançar a excelência no cumprimento de sua missão, que é servir a sociedade baiana, atentando principalmente para a defesa das comunidades sediadas na Região Cacaueira e da Costa do Dendê. A população confia e acredita na “CAERC”, tem plena consciência do compromisso dos policiais da CIPE Cacaueira, pois sabe que um CAERQUIANO NUNCA SE ENTREGA, JAMAIS SERÁ VENCIDO E EM SUA MENTE, SOMENTE A VITÓRIA. CAERC!
FORÇA E HONRA!

Fotos site: queroserpolícia 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Grêmios Acadêmicos potencializam a qualificação dos Alunos-a-Oficial

As terças-feiras na Academia de Polícia Militar - APM, começam mais cedo e a todo o vapor, pois, mesmo antes do início das aulas, o corpo de alunos se debruça sobre as atividades que vão desde a pesquisa sobre diversos temas, passando pela prática de artes marciais, até o treinamento de táticas individuais, no qual os alunos vibram pondo em prática técnicas de abordagem, neutralização de ameaças, algemação, condução, entre outras. Conhecimentos dirigidos e compartilhados pelos próprios cadetes nos Grêmios Acadêmicos.

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