No avião a álcool que foi, teve que parar cinco vezes daqui para lá. O cara já se arretou com tantas paradas e porque só serviram vinho, “ti” (soube o som significava chá) e água. Pediu uma branquinha cachaça Caribé e recebeu um “non”. “Pardon!””. Pediu uma cerveja e recebeu outra negativada. Se retou ainda mais!
Lá chegou naquele enorme Aeroporto, com muitas malas, cheias de pedaço de carne do sol, chouriço de boi, um quilo de farinha de mandioca branca, um taco preto de fumo de rolo enrolado para mascar, que comprou em Zé Peninha na Feira de São Joaquim e ainda uns charutos de 1,00 real, para presentear o bisneto décimo terceiro de Napoleão. Não me perguntem tal mimo!
Dos charutos comprados, foram os bem fedorento, longe dos cubanos. Os do tipo espantas mosquitos brabos!
- “Os homis internacionalis das leis” me deram um baculejo danado. Até as carçolas da minha Vêa Tibúrcia e o meu cinto de couro de urubu meu louro, mandaram revistar. PQP; nunca vi tanto bate-bate na minha terra.
O cara Tabaréu ficou indignado com a quantidade de gente comendo pão com queijo e mortadela enlatada nos jardins.
-Todo mundo nos jardins olhando a vida dos outros! Eitá povo fofoqueiro, esse franceses!
- Eitá povo “maleducado” da peste! Saem pelas ruas com pão sem papé, sempre debaixo do braço e come na rua deitados nos carpins! E jogam baga de cigarro em todos os lugares. Que metrô sujo! O de Salvador que ainda não inargurou é mais limpo!
Andando pela rua, achou um pequeno armazém de um asiático, que vendia de tudo. Desde quiabo cru a azeite português. Fora manga e pinga da Bahia.
Pediu uma dose de pinga em dialeto “francesreu” ou tabareucês-portunhol e recebeu sua dose de grapa que custou 8 euros.
- Eitá pinga cara da peiga! Kir sardade do fabrico cazero do finado Ermírio de Itajuípe! Lá só compro de litrão!
Foram ao hotel indicado pelo um amigo de uma agência baiana, mas estava lotado de mineiros. Como não queria se misturar com brasileiros e ouvir o falar francês, andaram mais cinco quilomentos, puxando as malas pelo meio das avenidas e ficaram hospedados em uma casa de padres italianos.
No primeiro dia, resolveram visitar os Museus e Igrejas. Achou tudo lindo. No segundo dia resolveu passear barco bote murcho e depois Igrejas! “Que beleza!”
No terceiro dia estudar o motivo dos franceses sentarem nos bares olhando para rua e não gostarem de tomar banho.
- Era jeito das cadeiras dos bares, das colunas invertebradas deles ou dos garçons que só sabem, servir de bunda para a rua?
Bom, no último dia, já depois de sorverem todas as suas maravilhosas idas e vinhas dos metros, RER, trem, ônibus elétrico, buzu comum e barcos, foram visitar Versalhes, Louvre e resolveram subir a Torre Eiffel.
Aí que foi problema maior! Maior até do que a torre famosa. Lá para cima o Tabaréu subiu com medo e bebendo meio litro de grapa.
Ficou mais retado pois a sua mulher queria porque queria trazer para o Brasil um botijão de gás, pintado das cores da bandeira da França, que ela teimava em dizer que o povo francês torcia pelo time do Bahia!
- Já pensou nois no BA x VI com esse bujão na cabeça?
Com muito custo, ela desistiu da ideia, pois poderia pensar que era um atentado terrorista; mas não acabou aí não...
Lá do Alto da Torre, um frio de oito graus, sua Vêa Tibúrcia começou a passar mal, com um dor de barriga terrível. Muito queijo fedorento que comprou e comeu do asiático.
Procurou um sanitário no alto da Torre e não achou, só “pardon” e “pardon”. Saíram pelos corredores, segurando nas grande, gritando que ela queria evacuar. O verbo era esse mesmo! EVACUAR!
- Minha Véa quer evacuar! Evacuar na Torre! Evacuar na Torre. Evacuar a Torre! Pardon favor, Evacuar na Torre!
Uns policiais que lá estavam de olho neles desde cedo, pensaram que eram verdadeiros terroristas, disfarçados de turistas ligados ao passado grupo Lampião. De imediato, prenderam os dois. A Véa ao entrar no camburão da renault, não segurou a barriga e largou o barro com vontade.
Foram direto para a delegacia, depois, sem pegar seus pertences na casa dos italianos, foram deportados para o Brasil, isolados no compartimento de carga, para evitar a contaminação do avião!
Chegou a Salvador ele disse:
- Minha Véa! Na França no vou mais, nem de TAM ou tamcoupo em Paris, nem no Coméucio onde tem a avenida da frança vou mais!
- Aquele povo mal educado não entende português!
Pediu uma dose de pinga em dialeto “francesreu” ou tabareucês-portunhol e recebeu sua dose de grapa que custou 8 euros.
- Eitá pinga cara da peiga! Kir sardade do fabrico cazero do finado Ermírio de Itajuípe! Lá só compro de litrão!
Foram ao hotel indicado pelo um amigo de uma agência baiana, mas estava lotado de mineiros. Como não queria se misturar com brasileiros e ouvir o falar francês, andaram mais cinco quilomentos, puxando as malas pelo meio das avenidas e ficaram hospedados em uma casa de padres italianos.
No primeiro dia, resolveram visitar os Museus e Igrejas. Achou tudo lindo. No segundo dia resolveu passear barco bote murcho e depois Igrejas! “Que beleza!”
No terceiro dia estudar o motivo dos franceses sentarem nos bares olhando para rua e não gostarem de tomar banho.
- Era jeito das cadeiras dos bares, das colunas invertebradas deles ou dos garçons que só sabem, servir de bunda para a rua?
Bom, no último dia, já depois de sorverem todas as suas maravilhosas idas e vinhas dos metros, RER, trem, ônibus elétrico, buzu comum e barcos, foram visitar Versalhes, Louvre e resolveram subir a Torre Eiffel.
Aí que foi problema maior! Maior até do que a torre famosa. Lá para cima o Tabaréu subiu com medo e bebendo meio litro de grapa.
Ficou mais retado pois a sua mulher queria porque queria trazer para o Brasil um botijão de gás, pintado das cores da bandeira da França, que ela teimava em dizer que o povo francês torcia pelo time do Bahia!
- Já pensou nois no BA x VI com esse bujão na cabeça?
Com muito custo, ela desistiu da ideia, pois poderia pensar que era um atentado terrorista; mas não acabou aí não...
Lá do Alto da Torre, um frio de oito graus, sua Vêa Tibúrcia começou a passar mal, com um dor de barriga terrível. Muito queijo fedorento que comprou e comeu do asiático.
Procurou um sanitário no alto da Torre e não achou, só “pardon” e “pardon”. Saíram pelos corredores, segurando nas grande, gritando que ela queria evacuar. O verbo era esse mesmo! EVACUAR!
- Minha Véa quer evacuar! Evacuar na Torre! Evacuar na Torre. Evacuar a Torre! Pardon favor, Evacuar na Torre!
Uns policiais que lá estavam de olho neles desde cedo, pensaram que eram verdadeiros terroristas, disfarçados de turistas ligados ao passado grupo Lampião. De imediato, prenderam os dois. A Véa ao entrar no camburão da renault, não segurou a barriga e largou o barro com vontade.
Foram direto para a delegacia, depois, sem pegar seus pertences na casa dos italianos, foram deportados para o Brasil, isolados no compartimento de carga, para evitar a contaminação do avião!
Chegou a Salvador ele disse:
- Minha Véa! Na França no vou mais, nem de TAM ou tamcoupo em Paris, nem no Coméucio onde tem a avenida da frança vou mais!
- Aquele povo mal educado não entende português!
Autor: Valter Menezes