Jaguaraci Barbosa
Há alguém que acredite ser o interesse da imprensa levar informações de utilidade e interesse público? ! Sabido é que existe interesses mercadológicos É ideológicos por trás de tudo que os veículos de comunicação fazem, mas a eles não é dado o direito de abrir mão dos pilares citados. A matéria do Correio da Bahia (veja aqui) que expõe cidadãos e policiais a risco de morte dentro de coletivos é absurda.
Óbvio que houve uma desinteligencia do organização policial que deu tais informações e autorizou a publicação da matéria a dizer que a Polícia coloca mulheres policiais disfarçadas nos ônibus e pontos para flagrar assaltantes.
Isso, por óbvio chamá a atenção de marginais para esse público, ampliando a violência deles contra pessoas inocentes e profissionais abnegados. A insatisfação logo ganhou as redes sociais É as críticas negativas pesadas à iniciativa dos envolvidos não são poucas, o que despertou em entidades representativas notas de repúdio a exemplo da que segue abaixo:
Reportagem "desinteligente"
É lastimável que no afã de mostrar "serviço" uma autoridade policial se proponha a expor a vida de seus agentes e pessoas inocentes ante a sanha da marginalidade. O serviço de investigação que tem na discrição e sigilo o seu principal corolário, jamais poderia sucumbir ao assédio da mídia criminosa cujo único propósito é vender seu principal produto: A VIOLÊNCIA.
A reportagem em apreço só servirá para potencializar a violência durante a ação da malandragem, pois, sabendo que uma simples estudante ou mãe de família pode ser uma policial disfarçada, certamente serão mais agressivos e violentos em relação a esses "alvos". Assim, só nos restará lamentar e chorar quando se tratar de uma companheira de serviço...
Nosso Repúdio a essa matéria, sobretudo, num momento em que temos tantos Companheiros assassinados pela vagabundagem. Polícia de inteligência precisa fazer jus ao seu trabalho.
Atribuído à Associação de Apoio e Assistência Jurídica dos Servidores da Segurança Pública da Bahia- AJUSP
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