No avião a álcool que foi, teve que parar cinco vezes daqui para lá. O cara já se arretou com tantas paradas e porque só serviram vinho, “ti” (soube o som significava chá) e água. Pediu uma branquinha cachaça Caribé e recebeu um “non”. “Pardon!””. Pediu uma cerveja e recebeu outra negativada. Se retou ainda mais!
Lá chegou naquele enorme Aeroporto, com muitas malas, cheias de pedaço de carne do sol, chouriço de boi, um quilo de farinha de mandioca branca, um taco preto de fumo de rolo enrolado para mascar, que comprou em Zé Peninha na Feira de São Joaquim e ainda uns charutos de 1,00 real, para presentear o bisneto décimo terceiro de Napoleão. Não me perguntem tal mimo!
Dos charutos comprados, foram os bem fedorento, longe dos cubanos. Os do tipo espantas mosquitos brabos!
- “Os homis internacionalis das leis” me deram um baculejo danado. Até as carçolas da minha Vêa Tibúrcia e o meu cinto de couro de urubu meu louro, mandaram revistar. PQP; nunca vi tanto bate-bate na minha terra.
O cara Tabaréu ficou indignado com a quantidade de gente comendo pão com queijo e mortadela enlatada nos jardins.
-Todo mundo nos jardins olhando a vida dos outros! Eitá povo fofoqueiro, esse franceses!
- Eitá povo “maleducado” da peste! Saem pelas ruas com pão sem papé, sempre debaixo do braço e come na rua deitados nos carpins! E jogam baga de cigarro em todos os lugares. Que metrô sujo! O de Salvador que ainda não inargurou é mais limpo!
Autor: Valter Menezes
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