É impressionante como os policiais lidam bem com o inesperado. Transmitem segurança no caos e controlam os nervos diante do perigo (refiro-me a maioria, é claro). Todavia, quando o assunto é política, esses mesmos policiais tornam-se inocentes como crianças!
Prova disso foi o tratamento dispensado a mim, integrante do Observatório da Cidadania, entidade que desde 2009 envia representantes regularmente a Brasília para lutar pela PEC300, mas mesmo assim fora impedida de participar da reunião do último dia 02/09/2011 da Associação Nacional de Cabos e Soldados, patrocinado aqui na Bahia pela Associação de Praças da Bahia (APPM), realizada no Hotel Alah Mar aqui em Salvador.
Pergunto: o que estava sendo tramado e o Observatório da Cidadania não podia ficar sabendo? A quem interessa, de fato, atos sem nenhuma transparência? Por que o evento não foi programado e divulgado para que mais e mais interessados na PEC 300 pudessem participar? Não foi produzida nenhuma ata do encontro? Por que tantas reuniões secretas, já que a PEC 300 é um tema de interesse de tantas pessoas?
Meu Deus! A maior Associação de Praças da Bahia (em conjunto com a Nacional), promovem uma reunião, chamam para a mesma um deputado federal sem nenhum vínculo com a PMBA e tratam o encontro como “segredinho” (muito estranho, não é mesmo!?). Detalhe: até o presente momento não vi nenhuma repercussão da referida reunião na Rede Globo local.
Esquecem os estrategistas de araque que a PEC 300 é tema de interesse nacional, há muito ultrapassou as fronteiras policiais. Quem souber as respostas acima, me informe, por favor!
Erasmo Neto
Coordenador de Comunicação do Observatório da Cidadania
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