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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

GIRP comemora aniversário com mais de 800 intervenções sem vítimas fatais

Primeira equipe policial militar especializado para atuar em ambientes prisionais do Brasil, o Grupo de Intervenção e Resgate em Presídios – GIRP, abrigado no Batalhão de Guardas da Polícia Militar da Bahia e atualmente composto por 32 policiais, está comemorando seus quatro anos de existência, completados neste 22 de outubro, com uma louvável marca: mais de 800 intervenções em presídios sem vítimas fatais.

 O GIRP, que treina diariamente para enfrentar as mais diversas situações, desde a contensão de rebeliões até recaptura de fugitivos em ambiente de mata fechada, se orgulha da qualificação de seu efetivo no uso de armas não letais e resolução pacífica das ocorrências. “Gosto muito do grupo, por que estamos em constante treinamento, inclusive com armas não letais, importantíssimas para o sucesso das ações”, disse a Soldado Silvia Couto, uma das duas mulheres a integrar o grupo. 

Depois da criação do GIRP em 2007, os próprios policiais construíram um centro de treinamento onde o grupo realiza atividades diárias, como progressão em edificações e em zona rural. Várias instituições e unidades PM já se beneficiaram das estruturas do GIRP e/ou de seus conhecimentos acumulados, a exemplo do BOPE/PMRJ  e da polícia civil de Brasília, Guarda Municipal de Salvador, além de alunos da Academia da PM e integrantes de pelotões especiais. 


“O cumprimento da missão do GIRP, que é intervir de maneira responsável em presídios, é passado para os alunos com base nas diversas legislações sobre Direitos Humanos, primando pela preservação da vida”, disse o Sargento Lázaro, um dos idealizadores do grupo.



O GIRP é comandando pelo Capitão Flávio e todo efetivo está capacitado para atuar como instrutores não só da PMBA como em outras instituições. O policial que integra o Grupo – ou candidatos que pretendem atuar – precisa ter conduta social e profissional irrepreensíveis, além do Curso de Alto Risco em ambientes prisionais e hostis. 


Jaguaraci Barbosa

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