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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Assembleia da ASPRA define pontos a serem revistos pelo governo junto aos policiais militares

Os policiais militares do Estado da Bahia marcaram nova assembleia para às 15 horas do dia 10 de junho, data limite dada pela categoria para a implementação pelo Governo do Estado de três pontos votados na assembleia desta quinta-feira (9). Um deles é a revogação e alteração imediata dos artigos quinto e segundo do decreto Estadual, publicado semana passada, que estabelece os representantes da Comissão de Modernização da PM. "Como foi criado não prevê a participação das entidades classistas. Nós queremos participar do embate e discussão para um novo modelo de polícia", reclama o vereador soldado Prisco.
 
A categoria ainda quer o fim imediato da escala por ciclo de período imposta pelo Governo. "A escala só prejudica os militares. É preciso por fim imediatamente enquanto se repensa um novo modelo. Eles trabalham 20, 40 e até 60 horas a mais do que é previsto por lei. Um absurdo!", denuncia o vereador soldado Prisco.

E a mudança do reajuste dado pelo Governo ao funcionalismo público. "Eles devem equiparar o nosso soldo ao salário mínimo e depois aplicar o reajuste. Não podem retirar da GAP IV o valor para equiparar ao soldo como foi feito nos últimos cinco anos. É direito adquirido", reclama Prisco.

São novos pontos da pauta de reivindicações as ações a serem executadas pela Comissão de Modernização da Polícia Militar, criada pelo Governo do Estado, semana passada: a revisão do benefício Condições Especiais de Trabalho (CET) dos PMs a ser aplicado de forma justa e igualitária e o encaminhamento para a reserva dos policiais militares com mais de 30 anos ininterruptos de serviço.

"A luta deve avançar. Precisamos regulamentar o auxílio acidente e garantir o pagamento de periculosidade e insalubridade. A quantidade de policiais mortos e com sequelas nos últimos oito anos só têm aumentado”, conclui Prisco.

Ascom Aspra

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