Responsáveis pela morte de usuário no Nordeste são presos

Cento e oitenta pedras de crack, meio tablete de maconha prensada, cocaína e dois revólveres (calibres 32 e 38) foram apreendidos com um trio de traficantes, preso, na tarde de segunda-feira (29), na Chapada do Rio Vermelho, numa operação realizada pela 40ª CIPM com a participação da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM). Os presos são responsáveis pelo assassinato do usuário de drogas Ícaro Gabriel Moreira França, de 18 anos, no domingo (28), naquela localidade.

Com mandados de prisão preventiva por homicídio, expedidos pelo Plantão Judiciário, os traficantes Rafael Martins de Oliveira, o “Batata”, de 18 anos, Isaias Santos Silva Filho, o “Nino”, 19, e Gilson Lopes Pinheiro, 18, foram localizados na Rua 20 de Agosto, também na Chapada. O trio e o material apreendido foram apresentados à imprensa, na tarde desta quarta-feira (31), no auditório do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


As investigações revelaram que Gilson, apontado como líder da quadrilha, mandou “Batata” e “Nino” executarem a vítima, que estava no interior de um bar da Chapada, por dívida de drogas. Outro traficante, identificado como Lucas Oliveira Coelho, o “Beiço”, integrante também quadrilha, participou do assassinato e está sendo procurado pela polícia. Entre armas apreendidas, o revólver calibre 38 foi usado para atirar no usuário.

De acordo com o comandante da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), major PM Marcelo Barbosa, que participou da operação, o material apreendido estava escondido ao lado da casa de “Nino”, num imóvel onde funcionou uma academia de ginástica e que estava abandonado. Dois adolescentes de 16 e 17 anos, que também integravam a quadrilha, foram apreendidos e encaminhados à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).

Os criminosos foram autuados por homicídio qualificado, tráfico de drogas e porte ilegal de armas. “Batata”, que já tem passagem por homicídio e tráfico, foi encaminhado, junto com “Nino” e Gilson, para o Presídio de Salvador, onde ficarão à disposição da Justiça criminal. 

Site/PMBA