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sábado, 30 de março de 2013

Emoção e comoção em sepultamentos de militares executados na Bahia

“A morte dele revolta. Porém, o que revolta mais foi a forma cruel como ele foi morto. Torturado”. As palavras de um policial militar que atuou ao lado do soldado Antônio Lopes da Silva Júnior, 32 anos, reflete o sentimento de consternação de centenas de policiais que acompanharam o sepultamento do PM na manhã deste Sábado (30), em Salvador.
Amigos, familiares e companheiros de farda se despediram do soldado que há dez anos fazia parte da corporação. Em discurso diante da sepultura, o Ten. Ezequiel engrandeceu o trabalho do militar e lamentou a morte prematura. “Perdemos uma referência. Um profissional que se destacava e estava na linha de frente em defesa da sociedade. A polícia militar perde um dos seus melhores guerreiros”.

Visivelmente abatido, o pai do soldado Lopes, Antônio Lopes, só conseguia repetir as mesmas palavras: “é muita dor. É muita dor para o pai ver o filho morto”. A seu lado, militares da Operação Gêmeos, onde o policial era lotado, tiravam os escudos  das fardas e depositavam em cima do caixão coberto com a bandeira e camisa do Bahia, seu time de coração.

Às 10h30, ao som do hino Polícia Militar e aplausos, o corpo foi sepultado. “Não vamos descansar enquanto não prendermos os autores. Essa é uma dívida que temos com ele e vamos honrar o seu belo trabalho. Vamos honrar”, disse o soldado Silva.

Bocão News

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