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terça-feira, 22 de abril de 2014

AMOR DE QUIMERA: Cracia e a traição a demo

“Nasci, cresci e dela ouvi falar, sonhei – neófito -apaixonei-me;
Decidi defender, lutei sem 'armas', conquistei! Acreditei eu;
Ledo engano, não passava de uma quimera;
Por mais que alertassem não cria;
Um velho sopro de experiência no ar, teimava, enfatizava: é promiscua."

"Despertou em mim um desejo por direitos;

Mais que liquidamente certo e por ela prometido;
Então vi sua face oculta, o sopro se materializou;
E ela se mostrou nada mais que dureza ditada;
Prostituta deitada, entregue ao deleite dos '‘homens’' que a forjaram."

"Seu meio sangra, por dentro e por fora, regozijo interno da nobreza;
O externo venoso banha a base e extrai de olhos vermelhos e inchados inesgotáveis lágrimas, que mesmo secas jorram, fazendo morto o que vive."

"O demo tão somente subexiste, pois o poder público não serve à sua res;
Resta a mim, a ti, a todos: os maculados pelo veno da regra, usar o filho pródigo da que rama – sufrágio soberano do demo- para curá-la ou trazer a toma outro ser mais justo."

 (BUAJ)

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