A Justiça decretou, na manhã desta sexta-feira (18), a prisão do líder grevista da PM na Bahia, o soldado Prisco. Segundo Prisco, em contato com a equipe de reportagem do Bocão News, o motivo da prisão seria "por incitar a tropa", revelou.
Prisco está na 2ª Vara Cível acompanhado da advogada. "Isto é um absurdo. Mais um. E o governador não cumpre com o que deve cumprir", disse o soldado.
Fontes ligadas ao Bocão News informada informam que a prisão decretada é temporária e de cinco dias. A associação dos policiais ainda não foi informada sobre a prisão de Prisco.
Reingresso à PM
A Justiça determinou, no dia 9 de maio, pela quarta vez, a reitegração do líder grevista da PM baiana à coorporação. A decisão foi determinada no último dia 3, conforme descrito e registrado em documento do Tribunal de Justiça da Bahia.
Em março, Prisco havia pedido que fosse reintegrado e informou que, na época, uma auditoria militar decidiu convocá-lo ao Corpo de Bombeiros. Prisco disse que foi demitido em 2002 acusado de panfletagem contra a Polícia Militar. O processo foi classificado pelo soldado como “fraudulento”. “O comando-geral da época do governo César Borges decidiu manter a exoneração. (...) Minha luta não é corporativista, é por uma segurança pública melhor”, observou.
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