A Polícia Militar da Bahia e diversos Órgãos que compõem o contexto da Segurança Pública nacional se reuniram na manhã da quinta-feira (3), no quartel da 62ª CIPM/Camacã. A reunião da Força Tarefa teve como objetivo traçar novas diretrizes após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (2), sobre o litígio das terras à reserva indígena, que culminou na com a nulidade dos títulos e a posse das terras conferidas aos fazendeiros, no município de Pau Brasil, ocupadas pelos povos indígenas.
Na reunião foram elencadas as novas demandas decorrentes da sentença oriunda do STF, que anulou os títulos de posse dos fazendeiros em uma área de 54,1 mil hectares, recém-ocupadas pelos índios Pataxó, Caramuru, Paraguassu, Hã Hã Hãe. Exímio conhecedor da área em questão, o subcomandante do Pelotão de Pau Brasil, sargento PM Ferraz, fez uma apresentação indicando para as Instituições quais as minúcias geográficas e sociais da área. Na ocasião também foram apresentados e analisados novos pontos da pauta, visando abarcar todos os possíveis desmembramentos da sentença judicialmente deliberada.O comandante da 62ª CIPM/Camacã, major André Rodrigues de Castro, informou que constantes reuniões serão realizadas entre as Instituições mediadoras em questão, “visando a melhor tomada de soluções, tendo sempre como norteador das ações, o macro estudo dos pontos críticos, sensíveis e notáveis vigentes no evento abordado”, indicou. Entre as autoridades e especialistas presentes estavam o comandante da Companhia de Operações Táticas da PMBA, delegados da Polícia Federal e o comandante da fração de tropa da Força Nacional.
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