Morto com um tiro na cabeça, na tarde desta terça-feira (29), em posto de combustível em Pirajá, o soldado Leonido Santana dos Santos, 30 anos, a quatro na corporação e lotado no Comando de Policiamento Regional da Capital Atlântico (CPRC-A), é mais um número na estimativa de policiais mortos na Bahia.
Uma coisa é certa, em pouco tempo a morte de outro policial colocará uma pedra sobre o assunto e o sentimento de todos aqueles que realmente sentirão sua falta. Seria um alento, ao menos, ouvir a voz de todos aqueles que estão de prontidão para criticar esses homens e mulheres, que dia e noite abrem mão de suas famílias para oferecer as próprias vidas em pro da sociedade. A saber: "Direitos Humanos", Ministério Público, sociólogos, legisladores e muitos outros ingratos.
Estes, que nunca ouviram o zunir de um projétil, no aconchego de seus escritórios articulam o próximo golpe a ser dado na polícia, primeira a ser lembrada quando estão em apuros. Tão seleto grupo deveria estar reunindo esforços no sentido de mudar nossas leis condescendentes com o crime, pois o criminoso preso hoje sai da cadeia amanhã de mãos dados com outro, prontos para ameaçar o policial e cometer crimes.
Ao falar em mudar a lei -é bom que fique claro - não me refiro às recentes mudanças, que visam esvaziar as cadeias e abrandar o problema da super lotação, refiro-me à transformações capazes de inibir a prática de crimes, em função da certeza de que há justiça.
Jaguaraci Barbosa
Pois é amigo Jaguaraci, mais uma vida que se vai prematuramente, sonhos, metas, planos, tudo acabou para esse jovem e o que fica são apenas lembranças e dor no coração da família. A pergunta que nos causa uma imensa inquietação é quem será a próxima vítima?
ResponderExcluirQue Deus proteja a todos nós.