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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Detector portátil de drogas e pólvora


Imagine que uma guarnição policial esteja patrulhando determinada área em busca de um suspeito de ter cometido homicídio com arma de fogo em um local próximo desta área. De repente, encontram alguém com as características narradas por testemunhas, e com todas as características que apontam para sua responsabilidade em relação ao crime, mas o suspeito não está armado. Eis que um dos policiais saca um aparelho que detecta nas mãos do suspeito resíduos de pólvora, que apontam para a realização de um disparo com arma de fogo recentemente, e então tem indícios suficientes para conduzir o suspeito à delegacia, e, se for o caso, juntar como prova no inquérito a detecção da pólvora em suas mãos.


Parece coisa de cinema, mas este tipo de procedimento já é perfeitamente possível, pelo menos para as polícias que adquirirem o XCAT, um aparelho portátil de identificação de substâncias:

Além de pólvora, o equipamento também identifica drogas (crack, LSD, cocaína, heroína etc), facilitando prisões e apreensões durante o cotidiano policial. O XCAT funciona com baterias de lítio, e faz até 300 consultas com a carga total. Para detectar uma substância, basta inserir o cartão de identificação dela e esperar cerca de 30 segundos para que a luz verde ou vermelha se acenda, acusando ou não a presença da substância.

O aparelho custa nos Estados Unidos cerca de 1,5 mil dólares, o equivalente a cerca de 3 mil reais. Além disso, cada cartão de identificação custa em torno de 7 reais, sem limite de quantidade de consultas. Se é possível empregar tablets em viaturas, como algumas polícias no Brasil já anunciam fazer, não é tão absurdo pensar em equipamentos deste tipo…

Danillo Ferreira -Ten/PMBA

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