Translate

sábado, 6 de outubro de 2012

Governador não fala sobre ordem do PCC para matar PM

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) não quis comentar as ordens do PCC para matar policiais militares, revelada ontem pela Folha. Também não falou sobre a possibilidade de surgirem "esquadrões da morte", levantada pelo major Olímpio Gomes, deputado estadual.

Questionado, Alckmin balançou negativamente a cabeça e não respondeu. Antes, havia dito que "em São Paulo, criminoso não fica famoso". "A polícia é preparada para, durante 24 horas, prender quem comete crime."

A Associação Paulista do Ministério Público emitiu nota contestando crítica do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, à divulgação pela Promotoria de informações sobre o PCC. "Nenhuma informação foi vazada levianamente, porque (...) constam de ações penais públicas em curso, em cujo polo passivo figuram 15 réus presos [integrantes do PCC, segundo prova dos autos]."

Leia a nota na íntegra:
Relativamente à entrevista publicada no jornal Folha de São Paulo (edição de 04/10/12), concedida pelo Exmo. Sr. Secretário de Segurança Pública de São Paulo, dentre outros temas, extraem-se as seguintes afirmações:

a) O MP deixou de encaminhar à Corregedoria da Polícia informações sobre pagamento de propina;
 b) o MP recebeu informações da polícia e vazou para a imprensa de forma anônima;
c) os Promotores se esconderam; e,
d) os Promotores "jogaram" para a imprensa (as informações) de forma leviana.

Diante do ocorrido, a APMP reafirma sua certeza acerca da atuação idônea e eficaz dos ilustres Promotores de Justiça que atuam no GAECO de Santos.
Por oportuno, ressalta que nenhuma informação foi vazada levianamente, porque tais informações constam de ações penais públicas em curso, em cujo polo passivo figuram 15 réus presos (integrantes do PCC segundo prova dos autos), fruto de trabalho conjunto entre o MP e as Polícias.

 Ademais, diferentemente, do prescrito na entrevista, nenhum Promotor de Justiça de Santos, especificamente, do GAECO/Santos se escondeu; ao contrário, atenderam a imprensa pessoalmente quando foram procurados, perfeitamente identificados, sendo certo que em nenhum momento solicitaram sigilo ou prestaram informação não condizente com a verdade.

Por último, o trabalho prossegue, reservando-se os Promotores de Justiça responsáveis pelas ações penais a tomada de medidas adicionais e complementares, no momento oportuno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog