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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Prisco afirma não ser criminoso e atribui movimento à categoria policial militares

Marco Prisco, presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (Aspra), e os policiais filiados à entidade, esperam há cinco dias um espaço para negociação das pautas reivindicatórias com representantes do governo do estado. Prisco  garantiu que “se for preso a cidade vai virar um caos”. Ele está amparado por dezenas de policiais militares, na sede da Assembleia Legislativa, onde se encontra desde a noite de terça-feira (31).

 
A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informa, no entanto, que o governador e o secretário da pasta, Maurício Barbosa, mantém a postura de não acatar o pedido, por considerar a associação ilegítima e por associar os atos de vandalismo, como furar os pneus dos ônibus e reter viaturas da PM, aos manifestantes.
 
"Era importante que o governo sentasse e negociasse até porque essa greve já enraizou. As forças federais não vão conseguir conter essa greve em todo o estado. E como a gente sempre tem falado, desde o início do movimento, não é um movimento da ASPRA, não é uma greve de uma entidade, o governo vem insistindo nisso", afirma Prisco, que, apesar de policial, foi afastado da corporação.
 
Doze policiais grevistas têm mandados de prisão expedido pela Justiça baiana, entre eles Prisco, segundo o governo do estado. "Se existe um mandado de prisão, que se cumpra. Aí os nossos advogados vão recorrer por isso, porque eu não sou criminoso. Eu sou um policial militar, pai de família, tenho dois filhos, tenho a minha esposa e sou servo do Senhor", diz.
 
O sargento Juscelino, filiado à Aspra e que também ocupa a Assembleia, pede desculpas às famílias baianas pelo incômodo que o movimento causa, mas diz que esta é a forma que encontraram para reivindicar os nossos direitos.

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